Situada a cerca de onze quilómetros da aldeia, possui uma torre árabe, construída antes de Portugal ser país - por volta do século X - e recebeu, em 1538, o foral de Capitania-mor de Arêgos.
É esta condição, e o facto de, conjuntamente com a minha Mãe e os meus quatro irmãos, ser dela co-proprietário, que me faz usá-la com símbolo para esta ideia.
Também ela precisa de reencontrar a VIDA que em tempos teve e que, acho eu como muitos outros, tanto merece.
A sua permanência na família deve-se, principalmente, ao amor por ela do meu Pai, Gonçalo Cochofel, que era, também, um apaixonado pelas Caldas de Arêgos.
Devo fazer saber, aqui, que a casa também está ligada com a cultura Portuguesa, já que foi nela e na família que se baseou o romance de Eça de Queirós 'A Ilustre Casa de Ramires'.
Julgo que a VIDA da casa estará dependente daquilo que as Caldas de Arêgos vierem a ser: um exemplo de gosto pela VIDA ou um fantasma do passado.
O que se pretende com estes textos será encontrar os argumentos que venham a possibilitar reacender as condições que fizeram da Região um símbolo de desenvolvimento e alegria.
O potencial jaz todo nas condições naturais do sítio. Falta encontrar a vontade de estudar soluções e as pôr em marcha.
1 comment:
Olá Luís,
Gostaria muito de visitar Arêgos e conhecer melhor a sua ligação pessoal e familiar ao local. O que li no seu blog deixou-me fascinada :)
Abraço, Maria
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