Caldas de Arêgos

Caldas de Arêgos

Wednesday, March 28, 2007

A ideia, em traços gerais

Aldeia de Turismo Sénior: Preparar a aldeia para se tornar num polo de interesse para pessoas que acabaram a sua vida activa e pretendam VIVER a sua vida num ambiente em que as actividades de lazer estão ligadas a aspectos culturais, mantendo-as activas e em relação com uma comunidade que as faz sentir vivas e importantes.


Objectivo: Criar as condições para fixar uma clientela que, passando ela a viver em Caldas de Arêgos, promova a visita regular de familiares mais novos, que, por gostarem do que vêem e sentem, vão ser turistas ocasionais ou de fim de semana, agora, mas vão querer ser os clientes do futuro.



Projecto:

Alojamento: Reabilitar os espaços que se dedicavam ao turismo das Termas - Hotéis, Pensões e Residenciais - de modo a que os novos turistas se sintam em casa: criar apartamentos ou suites residenciais que possibilitem o aluguer por períodos alargados (prever alugueres anuais, semestrais e trimestrais), e criar novos equipamentos de raiz nas casas que as famílias de Arêgos deixaram de utilizar.

Animação:

Criar - e aqui começo a atrever-me a identificar a sua localização: na zona da Avenida das Tílias - um espaço multi-actividades, tipo FNAC, com espaço para a leitura, exposições de pintura e fotografia, um salão de chá, e uma área de fórum, que junte as pessoas de forma agradável, para ouvir um pouco de música, ver um filme, uma peça de teatro, um pouco de fado, participar em debates...

Criar uma empresa de roteiros turísticos que ofereça, a preços acessíveis, programas do tipo: viagem pelo rio Douro; roteiro queirosiano, de 'Tormes' à 'Ilustre Casa de Ramires'; visita à serra, incluindo passeios pelas aldeias mais isoladas e almoço em restaurante de gastronomia tradicional; visita ao Porto, com uma viagem de barco e outra de comboio; visita a Lamego e a Viseu; visita a quintas produtoras de Vinho do Porto; roteiro através dos elementos deixados pelos romanos na região; roteiro à volta do nascimento de Portugal, do milagre de Cárquere à relação entre D. Afonso Henriques e Egas Moniz; entre outras.

Criar as condições para a existência de espaços que promovam a formação em música, pintura, e desportos fluviais orientadas principalmente para adultos.

Criar condições, na zona da marina, para a realização de espectáculos de maior envergadura, desde a apresentação de orquestras a bandas de rock, até à exibição de peças de teatro, espectáculos de circo ou a organização de passagens de modelos.

Criar condições para a existência de um conjunto de lojas comerciais que abranjam a oferta normal para uma localidade com vida, tendo o cuidado de criar regras claras quer quanto ao número de lojas por tipo de actividade, quer em termos da utilização do espaço físico da aldeia.

Estruturas humanas:

Criar uma escola de formação com duas valências fundamentais: uma dedicada aos serviços de hotelaria e turismo, percebendo-se desde logo que a oferta turística se dirige não apenas a clientes Portugueses; uma outra dedicada à assistência na saúde a adultos, dado ser este o cliente-alvo.

Criar, eventualmente a partir da Câmara Municipal, uma entidade de coordenação da actividade da aldeia.

Estrutura física:

Manter, renovando o que está degradado, a traça original da aldeia naquilo que é o seu núcleo, criando regras para as novas construções que não venham a por em causa a noção de equilíbrio que a aldeia ainda mantém.

Ressalvo aqui que sou a favor da apresentação da nova arquitectura, e, que serão sempre benvindas peças arquitectónicas inovadoras, elas também, capazes de chamar públicos diversos.

Criar condições para a diminuição, ou a inexistência, de tráfego automóvel no interior da aldeia: criar uma variante à estrada nacional, zonas de estacionamento e um serviço de transporte entre tais parques e o centro da aldeia.

Naturalmente, o acesso à estrada actual deve ser permitido a transportes de utilidade pública, veículos de mercadorias - em horários definidos - e a residentes com cartão de acesso.

Como conseguir tudo isto:

Antes de nada, é necessário convencer as pessoas de que as Caldas de Arêgos já estiveram próximas daquilo que se pode imaginar que seria a aldeia depois da animação que descrevi atrás: de facto, nos anos 60, o Hotel Parque funcionava como catalizador de tantas actividades como as que descrevi e Arêgos vivia feliz.

Depois, é preciso dar a conhecer a sua existência aos seus potenciais clientes, bem como criar as condições para encontrar os empreendedores que lhe podem dar corpo e nela encontrem o seu rumo e a alegria de fazer.

Por fim, será necessário encontrar os meios que permitam transformar todos os sonhos e ideias em factos.

Nos próximos textos abordarei, então, a minha opinião sobre:

Marketing promocional;

Procura e 'recrutamento' de empreendedores;

Fontes de financiamento.

(Nota: se, entretanto, tiver dado com este texto e não conheça ainda as Caldas de Arêgos, convido-o/a a dar por lá uma volta, num destes dias de Primavera: espero que se apaixone!)



2 comments:

O natural de Barrô said...

Subscrevo e apoio as suas ideias, embora tenha algumas divergências em relação a alguns pormenores.
Estou disponível para trocar opiniões e divulgar o seu projecto.

padernzabinski said...

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